Poesia de Camões, para o celebrar.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.
Luís de Camões
terça-feira, 10 de junho de 2008
quinta-feira, 3 de abril de 2008
O boneco de neve
Num dia lindo de Inverno, fui passar férias com a minha família à Serra da Estrela. Eu chamei a minha prima Rita para fazer um boneco de neve.
O boneco de neve tinha uns olhos brilhantes, um nariz cor-de-laranja, uma boca pintada e uma linda vassourinha dourada.
O boneco de neve também tinha vestido um gorro verde-claro, um cachecol cor-de-rosa e uns botões azul-claro, a cor preferida dele.
Depois eu e a minha prima fomos brincar a atirar bolas de neve uma para a outra e ouvimos o boneco a chamar e dizia:
- Pzzzz… Pzzzz...!
Eu e a minha prima ficámos admiradas por ele falar.
Chegámos ao pé dele e ele estava a falar baixinho:
- Ò minhas amigas eu queria transformar-me em gente!
De repente a minha mãe chamou por mim
- Acorda, Ava anda para a escola!
- Onde está o boneco de neve?
O boneco de neve tinha uns olhos brilhantes, um nariz cor-de-laranja, uma boca pintada e uma linda vassourinha dourada.
O boneco de neve também tinha vestido um gorro verde-claro, um cachecol cor-de-rosa e uns botões azul-claro, a cor preferida dele.
Depois eu e a minha prima fomos brincar a atirar bolas de neve uma para a outra e ouvimos o boneco a chamar e dizia:
- Pzzzz… Pzzzz...!
Eu e a minha prima ficámos admiradas por ele falar.
Chegámos ao pé dele e ele estava a falar baixinho:
- Ò minhas amigas eu queria transformar-me em gente!
De repente a minha mãe chamou por mim
- Acorda, Ava anda para a escola!
- Onde está o boneco de neve?
terça-feira, 18 de março de 2008
Votos de Santa Páscoa a todos os que visitam este blogue.
Mas também, e muito especialmente, aos alunos e à professora que nele participam.
Parabéns por terdes acolhido tão gentilmente a ideia que vos propus.
Este é um projecto colectivo, mas que advém de dedicação individual.
A vossa criatividade e a qualidade dos vossos escritos deve ser mobilizada para alegrar este espaço e animar quem vos lê.
Mas também, e muito especialmente, aos alunos e à professora que nele participam.
Parabéns por terdes acolhido tão gentilmente a ideia que vos propus.
Este é um projecto colectivo, mas que advém de dedicação individual.
A vossa criatividade e a qualidade dos vossos escritos deve ser mobilizada para alegrar este espaço e animar quem vos lê.
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
A viagem à serra
Finalmente chegou o dia, o dia em que iam à serra fazer uma batida.
O menino acordou às sete horas da manhã, o que não era habitual, e pôs-se a comentar baixinho, para não acordar ninguém:
- Será que vamos à serra cedo ou tarde? É que estou ansioso!...
Levantou-se da cama, vestiu o roupão e, em bicos de pés, foi à cozinha, bebeu um leite frio que lá estava e foi espreitar à porta do quarto dos pais se ainda estavam a dormir.
Os pais ouviram os passos do menino e com todo o carinho a mãe perguntou-lhe:
- És tu filho?
- Sim, mãe, sou eu.
- Já estás a pé a esta hora?
- Sim, não conseguia dormir, estou muito excitado.
- Filho, desculpa interromper-te mas não podemos ir muito cedo, talvez no fim do almoço. - disse o pai.
- Está bem pai.
- Correu para o quarto super entusiasmado, tirou o roupão e o pijama e começou-se a vestir com rapidez.
Almoçaram e depois o pai disse:
- Filho, vamos?
- Sim. Sim. -respondeu o menino.
Vestiram o casaco e saíram de paus nas mãos. Encontraram-se com os amigos e começaram a batida. Ao meio do caminho viram umas silvas a mexer e o pai do menino disse:
- Eu vou ver o que se passa.
- Vai e não te demores. - disse menino.
- Au. Au. - disse o pai com uma voz esquisita.
- O que aconteceu pai?
- Acho que me mordeu.
- O que é que te mordeu? - perguntou o menino.
- Não sei.
- Deixa-me ver o que é que está no meio daquelas silvas. - disse o menino.
Chegou perto das silvas e com todo o cuidado ergueu os braços e levantou um lobinho. Era peludo, olhos pequeninos e tinha um focinho húmido.
O menino reparou que ele tinha uma ferida na pata, e com plantas fez o curativo. Como era fofinho pediu muito ao pai se podia ficar com o lobinho e o pai deixou.
Chegaram a casa e a mãe perguntou:
- Porque demoraram tanto tempo?
- Porque encontramos um lobinho e eu fiquei com ele mãe.
Chegou ao quarto, pousou o lobinho e disse:
- Isto é que foi uma aventura não?
Os homens conseguiram afugentar a alcateia e toda a aldeia ficou tranquila.
Joana Melo Pereira
9 de Janeiro de 2007
O menino acordou às sete horas da manhã, o que não era habitual, e pôs-se a comentar baixinho, para não acordar ninguém:
- Será que vamos à serra cedo ou tarde? É que estou ansioso!...
Levantou-se da cama, vestiu o roupão e, em bicos de pés, foi à cozinha, bebeu um leite frio que lá estava e foi espreitar à porta do quarto dos pais se ainda estavam a dormir.
Os pais ouviram os passos do menino e com todo o carinho a mãe perguntou-lhe:
- És tu filho?
- Sim, mãe, sou eu.
- Já estás a pé a esta hora?
- Sim, não conseguia dormir, estou muito excitado.
- Filho, desculpa interromper-te mas não podemos ir muito cedo, talvez no fim do almoço. - disse o pai.
- Está bem pai.
- Correu para o quarto super entusiasmado, tirou o roupão e o pijama e começou-se a vestir com rapidez.
Almoçaram e depois o pai disse:
- Filho, vamos?
- Sim. Sim. -respondeu o menino.
Vestiram o casaco e saíram de paus nas mãos. Encontraram-se com os amigos e começaram a batida. Ao meio do caminho viram umas silvas a mexer e o pai do menino disse:
- Eu vou ver o que se passa.
- Vai e não te demores. - disse menino.
- Au. Au. - disse o pai com uma voz esquisita.
- O que aconteceu pai?
- Acho que me mordeu.
- O que é que te mordeu? - perguntou o menino.
- Não sei.
- Deixa-me ver o que é que está no meio daquelas silvas. - disse o menino.
Chegou perto das silvas e com todo o cuidado ergueu os braços e levantou um lobinho. Era peludo, olhos pequeninos e tinha um focinho húmido.
O menino reparou que ele tinha uma ferida na pata, e com plantas fez o curativo. Como era fofinho pediu muito ao pai se podia ficar com o lobinho e o pai deixou.
Chegaram a casa e a mãe perguntou:
- Porque demoraram tanto tempo?
- Porque encontramos um lobinho e eu fiquei com ele mãe.
Chegou ao quarto, pousou o lobinho e disse:
- Isto é que foi uma aventura não?
Os homens conseguiram afugentar a alcateia e toda a aldeia ficou tranquila.
Joana Melo Pereira
9 de Janeiro de 2007
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